O Kernel é o núcleo do sistema operativo. Cabe ao Kernel fazer a ligação entre o hardware e os programas executados pelo computador. A junção do Kernel mais o software é que tornam o computador usável (drivers, protocolos de comunicação, entre outros), de acordo com a sua aplicação, formam o sistema operativo em si.

Quando Linus Torvalds criou o Linux, não imaginava que este projecto fosse ser tão importante no futuro. A intenção dele era criar um sistema para o seu próprio computador, para aceder a um servidor UNIX, mas que acabou por se tornar no que é hoje.

Linux é um sistema livre UNIX que pode ser usado não só em computadores como outros equipamentos: routers, telemóveis, consolas, etc.

Actualmente existe o projecto Embedded Linux que visa a integração do Linux em dispositivos, que usamos dia a dia tais como MP4, electrodomésticos, GPS, routers e outro tipo de equipamentos.

A base do Linux (Kernel) sendo livre, é possível modificar e melhorar. Ao contrário do código fechado onde ninguém pode tocar. As vantagens são principalmente o uso grátis e como é livre há comunidades a ajudar na construção e optimização do núcleo.

Estando o Kernel dividido por módulos torna este mais rápido e mais optimizado, ao contrário do Kernel do Windows que além de ter avançado muito ainda não é tão rápido e bloqueia mais facilmente.

Além da evolução do Linux em termos gráficos e o uso de janelas ainda não é tão fácil de utilizar como o Windows, tal como ainda a falta de suporte em Hardware para Linux por parte de alguns fabricantes.

Sendo os pontos fortes do Linux o preço em geral, fiabilidade, segurança e o código aberto é indicado para quem quer aprender algo novo para além do Windows, ou para trabalhar, onde não se tem que preocupar com faltas de desempenho ou vírus. Por vezes é necessário formatar o Windows de X em X tempo, enquanto o Linux pode correr durantes anos sem ter que o reinstalar. Também é muito usado em servidores mais do que o próprio Windows, além das licenças do Windows serem muito caras o sistema em si não é bom e por vezes uma cosia mal configurada pode “encalhar” o sistema todo não deixado passar dali.

Mas às vezes nem sempre o Linux pode ter o que é necessário, por exemplo se for um utilizador que não dispense os jogos complexos o Linux não tem qualquer suporte para eles, poucos jogos desse tipo são feitos para Linux, outro exemplo são programas de cinema ou modelação e render onde requer grande poder gráfico e por norma constroem só para Windows e MAC.

Por outro lado o que o Linux tem, o Windows também pode ter, exemplo: OpenOffice (Alternativa ao Microsoft Windows), isto ao facto de muitas das aplicações serem construídas em C, e se forem bem estruturadas podem ser compiladas para Windows sem qualquer problema.



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